segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Projeto Quero uma Vaca


Em toda a história da humanidade, nunca a natureza esteve tão ameaçada como agora. O aumento  da população, o crescimento desordenado das cidades, o consumo crescente de energia e o desperdício de recursos naturais estão entre as causas dos principais problemas que hoje afetam o meio ambiente: aumento da poluição, mudanças climáticas, escassez de água potável, redução da disponibilidade de terras produtivas e perda da biodiversidade
Ao mesmo tempo, a utilização dos recursos que a natureza nos oferece é essencial para reduzir a pobreza e as desigualdades entre regiões e países. Estes recursos porém não podem continuar sendo utilizados de maneira como são hoje, que vem provocando inúmeros problemas ambientais. A solução é um novo modelo de desenvolvimento chamado Desenvolvimento Sustentável, capaz de permitir o uso dos recursos naturais, sem causar prejuízo às futuras gerações
Do folder comemorativo do dia da Preservação do Meio Ambiênte publicado pela Petrobras
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Há muito tempo tenho tentado convencer meus vizinhos aqui do Dambe, a venderem o seu gadinho pé duro, em média uma dezena de cabeças, improdutivas na produção de leite, e acabando os machos na matança clandestina e substituir por uma vaca raceada especializada na produção de leite, de preferência a Jérsey.
A raça Jersey, chamada raça manteigueira, é um animal pequeno, dócil, capaz de se alimentar amarrada (na corda como se diz na roça), diminuindo a necessidade de cercas e aproveitando todas as áreas de capim de uma propriedade.
A aquisição de uma vaca de comprovada produção de 10 litros diários em duas ordenhas e  com uma cria fêmea, teremos condição de iniciar imediatamente a produção de queijos, iogurtes etc., garantindo até a possibilidade de um empréstimo  bancário que será menor por não precisar de prazo de carência como os empréstimos agrícolas.
Iniciada a produção de queijos, teremos um subproduto ainda muito rico em vitaminas e sais minerais, além de enzimas digestivas essenciais e indispensáveis ao desenvolvimento da cria. Este soro que sobra em abundância na produção de queijo, devidamente engrossado com soja,  seja ela cozida e passada pelo liquidificador, ou adquirida já na forma de leite em pó, será em duas ou três semanas misturada ao leite dado a bezerra em proporções crescentes até que passa a ser alimentação exclusiva, deixando para a produção todo o leite produzido pela matriz. O excedente pode alimentar outros animais ou voltar a própria mãe que o aceita  muito bem. Este soro mal descartado é altamente poluente, portanto este método resolve muito bem esta questão.
Na ordenha da manhã que é maior, produziremos os vários queijos, minas, requeijão, mussarela e na ordenha  da tarde, produziremos o iogurte, tanto o natural como o acrescido de frutas. Trabalhando nestas condições, as vendas não precisarão ser diárias, podendo acontecer nas feiras de fim de semana que são mais concorridas. Quanto ao iogurte, será necessário mais uma ou duas vendas no decorrer da semana por ter menos tempo de validade, uma vez que não usaremos nenhum tipo de conservante além da refrigeração


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